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Atriz da Globo, Glória Pires é acusada de invasão de terras

Glória Pires está sendo acusada de invadir terras

Fernanda Barreiros
Repórter do EM OFF

Glória Pires, de 60 anos, que está no ar na novela ‘Terra e Paixão’, da TV Globo, está passando por uma perrengue. É que ela e o marido, o cantor Orlando Moraes, estão envolvidos em uma ação judicial aberta pelo agropecuarista Afrânio Vilela na Justiça de Anápolis, no estado de Goiás. A terra estaria atualmente em nome da empresa SV ANAPOLIS AGROPECUARIA LTDA, que tem como sócios a atriz Glória Pires, Orlando Morais e Severo Dias. O casal teria comprado terreno por R$ 20 milhões, sendo que as terras já tinham dono. 

De acordo com o colunista Alessandro Lo-Bianco, do portal IG, já foram feitos diversos registros e ocorrências policiais sobre o caso. O agropecuarista, que moveu a ação, afirma que é o legítimo proprietário de um imóvel que faz parte das terras da Fazenda Campo Largo. Segundo o idoso, suas terras teriam sido “criminalmente invadidas” por Durval Tissiani, outro agropecuarista que figura como réu no processo ao lado do casal de artistas e seu sócio. 

Glória Pires é processada

Nos autos do processo, revela informações de que as terras de Durval – que seriam de Afrânio, autor da ação – foram adquiridas de forma ilegal pela empresa que tem os artistas como sócios. A Justiça conseguiu intimar Severo de Araújo, quem teria intermediado a venda do terreno por R$ 20 milhões para o casal de artistas. O agropecuarista pede uma indenização no valor de R$ 200 mil aos réus do processo, entre eles Glória Pires e Orlando Morais.

O autor da ação também acusa o antigo proprietário de formar uma “organização criminosa para tomar à força o que pertence à outras pessoas, em especial quando a pessoa é idosa” , diz um trecho da acusação. De acordo com a acusação do senhor, o primeiro problema para apontar fraude na negociação seria por se tratar de parte de terras que seriam do autor. “Ademais, como se não bastasse ter turbada a suas posses, há mais de 15 anos, o Autor é obrigado a ver, todos os anos, o arrendatário das terras dos REQUERIDOS, usufruir das suas terras, realizado a plantação de soja, todos os anos, em sua propriedade”, acusa o idoso.